segunda-feira, março 20, 2006

A Paz está em mim.


É isto mesmo: a Paz do mundo começa em mim!
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Começa quando acordo, e decido pelo Bom Humor.
Continua quando nos compromissos do dia-a-dia, escolho pela paciência, e mesmo nas horas ruins, quando o próximo nada tem com meus problemas, respiro fundo e mantenho a calma.
E ao ver uma criança faço careta imitando palhaço, e ao idoso ao meu lado no ônibus, ofereço um sorriso.
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A Paz que recebo dos outros, e o reflexo da paz que transmito.
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Hoje escolho a PAZ!!!

domingo, março 12, 2006

PPDs x Empregabilidade


Sobre a questão de PPDs (Pessoas portadoras de Deficiência) em grandes empresas e também em pequenas, uma das opiniões que tenho é que a falta de informação e o preconceito são quesitos totalmente diferenciáveis e que travam o desenvolvimento em relação empregabilidade x PPDs.
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A Falta de informação, muitas vezes impulsionada pelo preconceito em relação ao PPD, faz com que muitos empresários não os contratem por achar que a existência de uma deficiência em algum órgão sensor, motor, físico e intelecto possa fazer a pessoa totalmente incapaz.
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A PPD quando em locais ou situações adaptadas rende tanto quanto uma pessoa dita "normal".
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O principal fator é que pouquíssimas pessoas foram educadas para a diversidade. Se, quando na educação primária, já tivéssemos (digo isso como um todo) o contato com o mundo real, tudo seria muito mais humano. Há algum tempo atrás, (muito tempo... risos) quando estudava ainda a educação primária, os livros (com algumas exceções) mostravam sempre um menino loirinho "andante" indo a escola, ou então uma menina de pele branca e cabelos pretos brincando num parque, e quando aparecia a figura de uma criança negra, lembro que a professora sempre falava: "Agora vejam o desenho do menino "mais moreninho"". Foram raras as vezes que vi em um livro a figura de uma criança em cadeira de rodas tratada como deveria ser, ou seja, normalmente, como qualquer outra criança. Também não vi a presença de surdos, cegos, amputados (amputados eu nunca vi), autistas, síndromes raras, etc e etc.
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E porque eles não estão presente? Eles não existem? Meu filho vai ser sempre "normal"? Não estamos sujeitos à acidentes, síndromes e outras causas?
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Crescemos com essa visão e assim vamos multiplicando. Passamos a achar que por ter um custo com tratamentos e afins a PPD vai também "custar" para a empresa. Nos acomodamos, e não vamos buscar informações, e achamos que adaptar à empresa vai ser um preço caro e não vai dar retorno.
Poucos sabem que uma rampa custa menos que uma escada, e que essa mesma rampa não será apenas para PPDs, mas um funcionário de mais idade ou que tenha algum problema de coluna ou joelho, por exemplo, será beneficiado também.
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Esses são alguns exemplos do porque que os PPDs, são, literalmente rejeitados.
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Isso sem contar o preconceito puro de pessoas que não gostam de conviver com quem não está inserido num padrão de estética por ela imposto (incluo aqui não só os ditos PPDs, mas também pessoas que passaram por tratamento radioterápicos e quimioterápicos, pessoas com vitiligo, albinismo, lábios leporinos, mastectomizadas, obesas, caquéticas, ananismo, etc e etc e etc).
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Vou parando por aqui... e como deficiência significa "falta de alguma capacidade / incapacidade total ou parcial para algo", pergunto:
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Afinal quem é deficiente? Aquele que recebeu o diagnóstico médico? Ou aquele que NÃO TEM : caráter para andar em direção do bom senso, humor para sorrir e desejar bom dia, capacidade em querer aprender, produtividade para fazer o mundo girar em engrenagem com todos, visão de mundo real, audição o bastante e não somente o que lhe agrada? Ou ainda aquele que "paga uma" de não preconceituoso, dá tapinha nas costa e emprega a PPD apenas para cumprir cotas, ser bem visto pela sociedade, e por ter "dó" de muitos?
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"Não estou generalizando, apenas colocando minha opinião, e também não me excluo"